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Entrevista com o músico Valdir Verona

O músico Valdir Verona se apresenta hoje (31), às 20h, no Sindicato da Alimentação de Pelotas, pelo Projeto Dandô – Circuito de Música Dércio Maques. Em visita à ADUFPel, o músico falou sobre a experiência em participar do Projeto, o cenário atual da música regionalista e sua parceria com Yamandu Costa. Confira a entrevista:

 

Valdir, como conheceste o Projeto Dandô e como está sendo a experiência em participar?

Eu conheci ele já no embrião, antes de começar a acontecer, por intermédio da Kátia Teixeira, idealizadora do Projeto. Fizemos uma apresentação juntos, em Caxias, cidade onde sou o anfitrião e ela já tinha esse projeto em mente. Faço parte desde 2013. 

 

Quantas cidades já conheceste pelo Dandô?

Eu já estive em outros estados do Brasil, em Santa Catarina, São Paulo, em algumas cidades mineiras e diversas do Rio Grande do Sul. Em Pelotas é a segunda vez que eu venho. Já estive aqui em 2008.

 

Como analisas o cenário atual da música regionalista? Acreditas que é conservadora?

Essa música que fazemos no Circuito Dandô não é [conservadora]. Fazemos uma música dentro do Projeto que leva o nome do Dércio Marques, um artista que rompeu com vários conceitos. No meu caso, eu mexo com música regional, mas que é bastante ampla e foge um pouco dos estereótipos. Acho que em todos os movimentos tradicionalistas existe o conservadorismo, tanto no Rio Grande no Sul, quando no nordeste. A música caipira também tem isso e de certa forma é preciso que tenha gente que preserve, pois não deixa de ser patrimônio. Embora eu não consiga me prender muito a “formulismos” respeito essas pessoas que preservam os costumes.

 

Como foi a experiência em gravar o DVD com o Rafael De Boni e tocar junto ao Yamandu Costa?

O Yamandu a gente já conhecia antes de ele ser famoso, antes de ir para São Paulo e, consequentemente, Rio de Janeiro. A gente conhecia ele dos festivais. O próprio Rafael tocava com o Yamandu quando eles acompanhavam um cantor que já faleceu, o Darlan Bettanin (Xiruzinho). Eles eram colegas nessa fase antes do Yamandu alçar voos maiores. Quando a gente lançou o Projeto Duo de Viola e Acordeon, que previa alguns convidados, o Yamandu foi uma das pessoas que a gente lembrou de convidar para dar uma consistência maior ao projeto. Foi muito bom porque ele é um músico assombroso, com a qualidade e a capacidade que ele tem de tocar e se moldar em qualquer circunstância. 


Assessoria ADUFPel 


Foto: Assessoria ADUFPel 

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