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Escola Superior de Educação Física da UFPel pede à reitoria solução de problemas

Hoje, em reunião com a reitoria, a direção da Escola Superior de Educação Física (ESEF) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), entregou uma carta solicitando medidas urgentes para garantir o funcionamento da Unidade. No documento, assinado por Alexandre Carriconde Marques, diretor da ESEF, estão expostos uma série de problemas que vêm afetando a Escola em todas as suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Também há a solicitação do diálogo com a reitoria para sanar as dificuldades encontradas. A assessoria da ADUFPel entrou em contato com o professor Alexandre Carriconde Marques, que informou que, na reunião, “a reitoria informou que vai sanar os problemas”. Não há um prazo, entretanto, para que isso ocorra.

 

Os problemas na Escola Superior de Educação Física


Os três principais eixos de dificuldades enfrentadas pela ESEF são a inexistência de um transporte para os alunos do curso noturno, poucos funcionários para os serviços de vigilância e de limpeza e de servidores técnico-administrativos. Os funcionários de limpeza passaram de oito para quatro para toda a estrutura da Escola, que comporta dois prédios, um ginásio e instalações de sala de musculação e piscina. Segundo o documento, isto vem impactando “até mesmo nas questões básicas de higiene da ESEF”. A carta ainda traz a informação de que, entre 2006 e 2015, a ESEF perdeu (entre aposentados e exonerados)"nove funcionários do plano de carreira, e foram realocados apenas cinco”. Quanto ao transporte, a inexistência de um horário noturno tem ocasionado evasão na medida em que ocorrem vários assaltos no entorno da ESEF, contribuindo para a insegurança dos alunos.


Os problemas expostos na carta enviada pela ESEF ao reitor Mauro Del Pino retratam a questão da falta de diálogo e transparência na UFPel. A reitoria afirma que os cortes no orçamento da pasta da Educação não afetam a Universidade. Entretanto, medidas práticas de contenção de gastos vêm sendo adotadas de forma unilateral. As unidades acadêmicas são surpreendidas com a diminuição de serviços básicos para seu funcionamento.


O caso da ESEF, que expandiu suas atividades desde a implantação do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), com a criação de curso noturno, Mestrado e Doutorado, além do aumento no número de vagas para os cursos existentes, ilustra uma clara contradição das medidas adotadas pelo governo no setor da educação pública. De um lado, vemos uma ampliação do número de vagas ofertadas para os cursos e a ampliação dos próprios cursos; de outro, a restrição de verbas para que se acompanhe tal alargamento. 


O professor Alexandre Carriconde também informou que a adesão à paralisação do dia 7 de abril será discutida hoje, a partir das 14h, em reunião de departamento mas que “alguns servidores já decidiram pela paralisação”.


Assessoria ADUFPel


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