Milhares de manifestantes marcharam pelas ruas da capital Santiago, na última quinta-feira (11), para exigir maior participação no processo de reforma educacional que vem sendo promovido pela presidente Michelle Bachelet. De acordo com os organizadores mais de 200 mil pessoas participaram da marcha, que teve adesão de estudantes e professores do ensino básico e superior. A Confederação de Estudantes do Chile (Confech) considerou o ato vitorioso.

Nicolás Fernández, presidente da Federação  dos Estudantes da Universidade Diego Portales e representante da Confech, disse estar “profundamente contente pela grande quantidade de pessoas que saíram às ruas, todos juntos, entre eles professores, estudantes, trabalhadores, a população em geral”.

Ao final, o protesto foi reprimido pela polícia chilena que usou jatos d’água e gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes. “Estamos chamando o governo a nos escutar, dialogar e por fim a essa soberba surda. Hoje temos propostas”, disse Valentina Saavedra, presidente da Federação dos Estudantes da Universidade do Chile.

O protesto aconteceu um dia antes do início da Copa América, sediada pelo Chile. Manifestantes carregavam uma enorme taça dourada com a inscrição “Copa da Gratuidade”, em referência a uma das maiores reivindicações dos estudantes: educação pública, gratuita e de qualidade, que acabe com o sistema desigual, legado da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

Fonte: Tu Vox

Tradução: ANDES-SN