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Notícia

Estudantes desocupam a 5ª CRE e votação do pacotaço de Sartori avança

Na tarde de hoje, após mais de uma semana de ocupação, os estudantes deixaram o prédio da 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Os termos para a saída foram negociados em uma audiência de conciliação, após a Justiça negar o pedido de reintegração de posse feito pela direção da CRE. O acordo permitiu que os estudantes pudessem permanecer até a data da votação do pacote de medidas do governo Sartori.

 

A ocupação constituiu o primeiro ato do Movimento Estudantil Secundarista Unificado de Pelotas (Mesup) – uma importante ferramenta de luta e organização dos secundaristas. “O movimento teve saldo positivo porque conseguiu exercer uma pressão contra o governo Sartori e dialogar com vários trabalhadores que passaram aqui na frente. Também porque foi a oportunidade de finalmente fundar o Mesup”, afirmaram os estudantes.

 

Tortura psicológica

O alarme, disparado dentro do prédio no primeiro dia, permaneceu ligado durante todo o período de ocupação. Na primeira noite, os estudantes entraram em contato com a empresa responsável, que, no entanto, não foi autorizada pela direção da Coordenadoria a desligar. A solução encontrada para abafar o barulho foi tapar o alarme.

 

A diretoria da ADUFPel-SSind se posicionou a favor dos estudantes da ocupação da 5ª CRE desde o início. Além disso, repudiou a utilização de tortura psicológica como uma forma de desestabilizar a mobilização de estudantes que lutam por um ensino gratuito e de qualidade.

 

Pacote de maldades

Fazer pressão contra a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, a Reforma do Ensino Médio, o Programa Escola Sem Partido e o pacote de ajuste fiscal enviado aos deputados pelo governador José Ivo Sartori, os impulsionou a ocupar o prédio. Entre as medidas incluídas no pacotaço estão a institucionalização do pagamento parcelado dos salários e extinção de fundações.

 

Em três dias, os deputados votaram nove projetos do pacote. Os aprovados até então são: o PL 240 e o PL 246  que permitem a extinção da Metroplan, Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (FIGTF), Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Federação de Economia e Estatística (FEE), Fundação Zoobotânica (FZB), Fundação Piratini (TVE e FM Cultura), Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec) e Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH); o PL 244/16 que extingue a Companhia Rio Grandense de Artes Gráficas (Corag), o projeto que extingue o Diário Oficial impresso; o PL 251/16 que extingue a Superintendência de Portos e Hidrovias de Porto Alegre (SPH) e o PL 301/16 que extingue a Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS). Ainda há 18 temas a serem debatidos e votados pela Casa.

 

 

Assessoria ADUFPel

 

Foto: Assessoria ADUFPel

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