Ocorreu hoje um ato simbólico para exigir os repasses integrais do orçamento para as universidades públicas e institutos federais. A ação, na UFPel, Furg, UFRGS, UFSM, UFCSPA, Unipampa e UFFS consistiu em um abraço aos prédios das instituições. Na UFPel, o abraço foi ao prédio do campus Anglo. “Essa é uma atividade simbólica de repúdio à falta de financiamento das universidades federais. Todas elas, a partir de amanhã, vão ter dificuldade para pagar suas contas regularmente ”, afirmou o reitor da Universidade, Pedro Hallal. A gestão, conforme já anunciado, pontuou setembro como um mês limite para o governo descontingenciar o restante da previsão orçamentária de 2017. Participaram do ato estudantes, servidores técnico-administrativos e docentes.

“Há uma disputa muito forte do modelo de Estado que iremos ter. Não basta que a gente faça essa disputa na universidade, é preciso levar isso pra fora e é preciso que nós chamemos a população para que a gente possa preservar serviços essenciais, como saúde e educação, que estão sendo colocados em disputa. A ADUFPel sempre lutou, e tem lutado, pela qualidade do ensino público. Vários são os mecanismos de precarização da atividade das universidades públicas, que nivelam essa atividade por baixo, e a falta de recursos é um deles.”, afirmou o vice-presidente da ADUFPel-SSind, Renato Waldemarin.

A coordenadora-geral da ASUFPel, Maria Tereza Fujii, também pontuou a necessidade da luta pela preservação da universidade pública: “mais que nunca os colegas todos precisam defender a universidade com todas as forças. Não vai ser uma tarefa fácil, pois a intenção do governo é precarizar para depois privatizar”.

Assessoria ADUFPel

Fotos: Assessoria ADUFPel