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Greve dos professores da educação básica continua em vários estados brasileiros

Milhares de professores do ensino básico da rede pública estão em greve pelo país. Em alguns estados, como São Paulo, a greve já dura quase dois meses. A mobilização ocorre também nas redes estaduais de ensino de Pernambuco, Pará, Santa Catarina, Paraná, Paraíba, Goiás. E nas municipais de Macapá, Bauru, Betim, Maceió, Angra dos Reis, entre outros. Em comum, os professores reivindicam melhores salários e condições de ensino e o fim da precarização dos docentes.


Em São Paulo, a greve dos professores completa nesta quarta-feira (13) dois meses. A categoria reivindica reajuste salarial de 75,33%, jornada de trabalho semanal de 20 horas e limite máximo de 25 alunos por sala. O governo paulista segue intransigente na negociação, e o último encontro, uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de São Paulo, entre os professores e a Secretaria de Estado da Educação terminou sem acordo. Os professores paulistas realizarão uma nova assembleia, na sexta-feira (15), no vão do Museu de Artes de São Paulo (Masp) para avaliar a greve.


No Paraná, após o ataque violento sofrido no dia 29 de abril, os professores decidiram por manter a greve iniciada no dia 25 de abril. A categoria - que representa 70% do funcionalismo público do estado - optou pela continuidade do movimento, em especial contra o projeto de lei que alterou o regime previdenciário dos servidores públicos estaduais.


Em Pernambuco, pressionados pela judicialização do movimento com pesadas multas impostas pela Justiça, os educadores suspenderam temporariamente a paralisação após 24 dias. A pausa deverá servir para retomar as negociações. Uma nova assembleia para decidir os rumos do movimento está agendada para o próximo 21 de maio.


Em Goiás, os professores estão em greve desde o dia 14 de abril e foram duramente reprimidos pela força policial do estado durante ato no início de maio.  A categoria exige o reajuste da data-base de 2015 em 7,93%, a manutenção do quinquênio em 10% para todos os servidores municipais e o pagamento de reajuste do piso nacional de 13,01%. Eles reivindicam também melhorias nas estruturas físicas e segurança dos prédios, construção de novas unidades, além do pagamento retroativo da data-base de 2014 aos servidores administrativos e do piso dos professores.


Em Santa Catarina, os professores, em greve desde 24 de março, rejeitaram a proposta do governo em que condiciona a retomada das negociações ao retorno dos professores às salas de aula. A principal reivindicação é o plano de carreira da categoria e o reajuste de 13,01% para toda a categoria. Os professores conseguiram a revogação da Medida Provisória 198, que modifica o regime de contratação de temporários. 


*Com informações da Esquerda.net, Agência Brasil, Carta Capital e G1. Imagem de Agência Brasil.


Fonte: ANDES-SN

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