Na quarta-feira (17), foi divulgado áudio que mostra o presidente Michel Temer dando apoio para comprar o silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha. A gravação, feita pelos empresários da JBS, também apresenta Aécio Neves pedindo R$ 2 milhões para os donos da empresa, quantia que seria necessária para sua defesa na Lava Jato. Após as revelações, feitas pelo O Globo, manifestações começaram a tomar as ruas do país, pedindo saída do presidente ilegítimo. Em Pelotas, ocorreu um ato, que partiu do Mercado Público para uma marcha.

A cobrança popular é pela renúncia de Michel Temer. O presidente, em pronunciamento realizado ontem, afirmou que não irá renunciar. Ainda, se colocou como vítima de conspiração. Enquanto isso, um inquérito tenta investigar os áudios feitos pelo empresário Joesley Batista, da JBS. A investigação ocorre num momento em que o governo ilegítimo traz uma série de medidas impopulares, como a contrarreforma da previdência e trabalhista. Apesar da massiva rejeição aos projetos, o Executivo afirma que o governo vivia um ótimo momento.

Futuro da presidência

Caso Michel Temer seja afastado da presidência, quem assume é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Maia, que também é alvo de investigações na Lava Jato, ficaria no cargo por 30 dias, até eleições indiretas. As ruas, no entanto, clamam eleições diretas.

Assessoria ADUFPel

Fotos: Assessoria ADUFPel