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Metalúrgicos da GM aprovam continuidade da greve

A greve dos metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos continua, nesta segunda-feira, dia 23. A paralisação começou na sexta-feira, 20, em protesto contra os planos da montadora em demitir cerca de 800 funcionários na planta local. Na assembleia de hoje, sindicatos de diversas categorias levaram apoio à greve.  

 

Durante a paralisação, os trabalhadores permanecem dentro da fábrica, mas sem produzir um carro sequer. Com isso, deixam de ser produzidos 300 veículos por dia. A GM possui 5.200 trabalhadores na fábrica de São José dos Campos e produz os veículos S10 e Trailblazer, além de motores, transmissões e CKD. 

 

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, filiado à CSP-Conlutas, e a GM reúnem-se, nesta terça-feira, dia 24, no Tribunal Regional do Trabalho – 15ª. Região (TRT), em Campinas, para uma audiência de conciliação, às 15h30. Depois de romper com o processo de negociação com o Sindicato, a empresa ajuizou dissídio coletivo no TRT.  

 

Na última reunião, a GM propôs a abertura de um novo lay-off por dois meses para 798 trabalhadores. Após esse período, todos seriam demitidos. Caso o lay-off não fosse aprovado, a demissão seria imediata. Com a greve, a montadora fica legalmente impedida de realizar demissões.  

 

O Sindicato concorda com a realização do lay-off, desde que haja garantia de estabilidade para todos os trabalhadores, ou seja, desde que não ocorra nenhuma demissão.  

 

“Não há qualquer hipótese de aceitarmos demissões na fábrica. Desde sexta-feira, o Sindicato se colocou à disposição da empresa para dar continuidade às negociações, mas até agora a GM não se manifestou. A única saída para garantir o emprego desses trabalhadores é continuarmos com a greve”, afirma o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.   Em apoio à paralisação, estiveram presentes na assembleia representantes de diversos sindicatos e entidades, como Metroviários de São Paulo, Petroleiros do Rio de Janeiro, Metalúrgicos de Ouro Preto, Divinópolis e São João Del Rey, Químicos e Correios de São José dos Campos, Correios de Santa Catarina, Federação Nacional dos Petroleiros, além de estudantes da USP e Anel (Assembleia Nacional dos Estudantes Livre).


Fonte: CSP-Conlutas
Edição: CSP-Conlutas 

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