ADUFPEL - Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pelotas

Logo e Menu de Navegação

Andes Sindicato Nacional
A- A+

Notícia

Municipários marcham contra descaso do governo municipal

Nesta quinta-feira (16), pela manhã, aconteceu a Marcha dos Municipários de Pelotas. Os trabalhadores do município foram às ruas denunciar o descaso do governo Eduardo Leite com a categoria e com os serviços públicos municipais. Paralisados no turno da manhã, concentraram-se no Parque Dom Antônio Záttera, de onde marcharam até chegar em frente à Prefeitura Municipal. Além dos municipários, integraram o protesto movimentos sociais e sindicatos de outras categorias de trabalhadores.

A Marcha teve como objetivo principal chamar a atenção para a situação dos servidores municipais, que sofrem com salários baixos e condições precárias de trabalho. A situação é agravada para os agentes comunitários de saúde e para os trabalhadores do magistério, para os quais a Prefeitura descumpre o pagamento do piso.

 

Deterioração das condições de trabalho

Para Tatiane Rodrigues, presidente do Sindicato dos Municipários de Pelotas (Simp), houve uma degradação acentuada das condições da categoria nos últimos anos. “Nós vivemos o descaso dos governos municipais e o governo Eduardo [Leite] é o que está indo além das possibilidades do descaso e da destruição do serviço público municipal. É um governo que vem de uma perspectiva inclusive de privatizar a água, um governo que isenta grandes empresas, mas não paga nem o salário mínimo nacional como padrão. É um governo que não paga o piso do magistério, não paga o piso dos agentes comunitários de saúde, não respeita nem as legislações e é um governo que se diz legalista”, afirma.

O quadro é de abandono dos serviços públicos. A servidora Edna Rosa, educadora social do Centro Pop – Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua, preocupa-se com o serviço precário que a prefeitura oferece a esta população: “Não tem apoio da Prefeitura, não tem oficinas; só tem uma assistente social, e deveria ter duas; não tem nenhuma psicóloga e deveria ter duas”. Além disso, menciona o fato da prefeitura não oferecer vale-transporte para o horário de almoço e a dificuldade das trabalhadoras mães que não têm onde deixar os filhos no período de trabalho.

Outro problema que acontece com os servidores municipais é o assédio moral. Os casos de assédio geralmente ocorrem das chefias do trabalho, das quais muitas são cargos comissionados. Duas agentes comunitárias de saúde, que preferiram não se identificar, relataram que haviam sido proibidas de participar da manifestação por suas chefias. A presidente do Simp relata que a categoria tem buscado denunciar via meios de comunicação os casos de assédio que ocorrem e/ou confrontar diretamente os assediadores, já que o Sindicato obteve negativa, tanto deste governo quanto dos anteriores, à proposta de encaminhar uma legislação no sentido de punir os assediadores.

Nas próximas assembleias da categoria, haverá debate sobre a situação dos servidores.   

 

Assessoria ADUFPel

Veja Também

  • relacionada

    ANDES-SN cobra do governo federal informações sobre cumprimento do acordo de greve

  • relacionada

    Condições impostas pelo CEB X o que foi atendido pela COE e Junta Eleitoral

  • relacionada

    Com aprovação de moções e leitura da Carta de BH, termina o 67º Conad

  • relacionada

    Docentes atualizam plano geral de lutas do ANDES-SN durante o 67º Conad

  • relacionada

    Após greves, docentes atualizam plano de lutas dos Setores das Iees/Imes/Ides e Ifes duran...

  • relacionada

    Podcast Viração aborda a descriminalização do porte de maconha

Newsletter

Deixe seu e-mail e receba novidades.