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Nesta terça-feira (16), metalúrgicos da Avibras fazem greve contra atraso nos salários

Salários estão atrasados desde o dia 30; Segunda parcela da PLR e adiantamento salarial também não foram pagos

 

 Os metalúrgicos da Avibras de São José dos Campos, unidade Tamoios, realizam uma greve de 24h nesta terça-feira, dia 16, para reivindicar o pagamento dos salários atrasados desde o dia 30. A unidade conta com 1.200 trabalhadores e a produção está 100% paralisada.

 

 Além do atraso nos salários, a empresa também não pagou a segunda parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e o adiantamento salarial, que deveriam ter sido depositados no último dia 15. Quanto ao 13º salário, o pagamento será limitado ao valor de R$ 2 mil.

 

Em reunião com o Sindicato ontem, representantes da Avibras afirmaram que não existe previsão para a regularização dos pagamentos.

  

Amanhã, dia 17, haverá uma nova assembleia de trabalhadores para avaliar a continuidade do movimento. A Avibras não marcou nova reunião de negociação.

 

 A Avibras é uma das principais indústrias do setor bélico do país e possui um longo histórico de atrasos de salários. O último episódio aconteceu em setembro deste ano, quando os trabalhadores também realizaram uma greve.

 

 Não existe, entretanto, motivos para o atraso constante nos pagamentos. A Avibras possui atualmente uma alta carteira de pedidos, com contratos assinados com a Indonésia, Arábia Saudita e com o próprio governo brasileiro.

 

 No início do mês, a empresa fechou um novo contrato com o Exército brasileiro, para produção de 20 viaturas MK6, do programa Astros 2020. Ao todo, o programa está orçado em aproximadamente R$ 1,056 bilhão.

  

Além disso, a Avibras é beneficiada pelo programa de incentivo Inova Aerodefesa, do governo federal, que custará aos cofres públicos R$ 291 milhões em financiamentos não reembolsáveis.

 

 “Este novo atraso é mais um absurdo, um grave ataque aos trabalhadores, que entrarão em recesso a partir desta sexta-feira e terão de passar o fim de ano sem dinheiro”, afirma o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, Elias Osses.

 

Via Sindmetal SJC


Fotos: Cláudio Vieira


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