Pelotas adere ao Dia Nacional de Paralisação
Pelotas integrou o Dia Nacional
de Paralisação e Manifestações, que aconteceu hoje, dia 29 de maio. A manhã foi
de intensas atividades, que prosseguiram até o início da tarde.
Agências bancárias fecharam as portas
até o meio dia e o transporte público esteve paralisado das 3h às 11h. Na
UFPel, grande parte das Unidades Acadêmicas interromperam as atividades. “A
participação dos professores nesse dia de paralisação foi exitosa. A maioria
das unidades não teve aula”, afirmou Celeste Pereira, presidente da ADUFPel.
Durante o ato, os manifestantes
caminharam por todas as vias do calçadão, conclamando os estabelecimentos a
fecharem suas portas e os trabalhadores a integrarem a caminhada. Como
resultado, o comércio do calçadão parou durante a manhã. A manifestação também aconteceu na rua
General Osório, onde o trânsito foi trancado por instantes.
Ao largo do chafariz da Sete de
Setembro e, após, em frente à Prefeitura Municipal de Pelotas, representantes
de diversas entidades falaram sobre a relevância do Dia para fazer frente às
medidas de corte de direitos dos trabalhadores efetuadas pelo governo. “Os trabalhadores estão atentos ao que está acontecendo
e são totalmente contra as Medidas Provisórias 664 e 665. Antes de aprovar
essas MPs, o governo tem que taxar as grandes fortunas. Tem que fazer uma
auditoria fiscal dessa dívida. A mobilização tem que ser muito forte”, disse Júlio
César Emboava Spanó, membro da diretoria da ADUFPel que integra a CSP Conlutas.
Mas o descontentamento não era
apenas em nível do governo federal. A categoria dos professores estaduais
manifestou repúdio às políticas de José Ivo Sartori que, seguindo outras
gestões de governo estadual, segue descumprindo o pagamento do piso. Já a categoria
dos municipários dirigiu a fala ao prefeito Eduardo Leite, mostrando desagrado pelo
descumprimento do piso para os Agentes Comunitários de Saúde, entre outros
pontos.
Na avaliação de Celeste, o
movimento foi vitorioso “porque teve a participação dos docentes, Servidores Técnico
Administrativos em Educação e estudantes, e também dos rodoviários, dos comerciários e
de diversas outras categorias. Foi um movimento pacífico, mas ao mesmo tempo
forte e potente, mostrando a capacidade de luta dos trabalhadores. Vamos seguir
resistindo e lutando pelos nossos direitos!”.
Assessoria ADUFPel
Foto: Assessoria ADUFPel