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Pelotas recebe Ato Estadual da Educação no dia 3

Os professores e funcionários de escolas estaduais do Rio Grande do Sul, em greve desde 18 de novembro, estão preparando um grande ato unificado para a cidade de Pelotas na próxima terça-feira (3). 

O ato, organizado pelo CPERS-Sindicato, tem concentração marcada para às 13h30, em frente ao Mercado Público. A mobilização em Pelotas, cidade natal do governador Eduardo Leite, será a primeira desde o grande ato unificado em Porto Alegre realizado no dia 26. Na ocasião, o governo gaúcho recebeu os manifestantes com muita repressão na Praça da Matriz.

O ato terá adesão de várias categorias de servidores estaduais e federais, entre eles os docentes da UFPel, que aprovaram apoio à mobilização e participação no ato durante Assembleia Geral. A ADUFPel-SSind irá pautar na Assembleia Geral de segunda-feira (2) a possibilidade de paralisação para que os docentes participem do Ato Estadual da Educação. A Assembleia está marcada para às 10h, na sede da Seção Sindical (Major Cícero 101).

Pautas da greve

A greve é considerada a maior dos últimos anos. Segundo o CPERS-Sindicato, há a adesão de 1556 escolas em todo o estado. Os professores e funcionários de escola estão há 5 anos sem reajuste e recebem salário de forma parcelada há 4 anos. Além de lutar pelo pagamento em dia e de maneira integral dos salários, a categoria também deflagrou a greve para combater o Pacote de Reformas de Eduardo Leite.

O pacote traz uma série de ataques ao serviço público gaúcho. Ao contrário do que afirmou o governador e foi repercutido por alguns meios de comunicação, ele não garantirá o pagamento do piso aos professores estaduais. Segundo Helenir Aguiar Schürer, presidente do CPERS-Sindicato, o governo gaúcho quer que a categoria pague o piso com o dinheiro do próprio salário.

“O governo vai pegar todas as nossas gratificações e vantagens para redistribuir no básico e pagar o piso. Não há aumento real, é uma recomposição do que já temos. Pior: é um achatamento da carreira e da possibilidade de valorização real”, critica a professora.

Entre os muitos ataques contidos no pacote do governo gaúcho, alguns se destacam. São eles:

- Redução da féria dos professores de 45 para 30 dias.

- Aumento da contribuição previdenciária para até 16,32%, inclusive para aposentados que hoje não contribuem.

- Fim das vantagens, como triênios e quinquênios, e fim da incorporação de gratificações para aposentadoria.

- Reajuste zero por tempo indeterminado.

- Ausência de obrigação de pagamento de salário em dia e de forma integral.

- Fim do abono para participação em atividade sindical.

- Contratados poderão ser demitidos mesmo quando em Licença Saúde.

- Fim do adicional de Difícil Acesso para escolas urbanas.

Assembleia aprova orçamento para 2020

Na terça (26), por 38 votos a 10, a Assembleia Legislativa aprovou o Orçamento gaúcho para 2020. O texto aprovado prevê um déficit de R$ 5,2 bilhões e reestabelece o congelamento de reajustes salariais e investimentos.

Com informações e imagem de CPERS-Sindicato

Assessoria ADUFPel

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