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Professores de SP mantêm greve e Oposição Alternativa orienta participação no Dia Nacional em Defesa da Educação

Na última sexta-feira (20), a chuva forte não abalou os ânimos dos mais de 40 mil professores da rede estadual de São Paulo que participaram em peso da assembleia do vão livre do Masp e decidiram  manter a greve por tempo indeterminado.

 

Até o momento, o governador de São Paulo mantém a postura intransigente e não apresentou nenhuma proposta para os professores. Apesar da tentativa do governador de intimidar a greve com a colocação de substitutos nas salas de aula, os trabalhadores seguem com muita disposição, com cerca de 59% das escolas paradas o que representa adesão 137 mil profissionais.

 

Para a professora Eliana Nunes, integrante da Oposição Alternativa, “a intransigência do governador em não receber a categoria para negociar só fortalece a greve, pois os professores ficam mais indignados e mais dispostos a lutar”, avaliou.

 

Segundo Eliana, como parte do calendário de atividades da greve, a Oposição Alternativa vai engrossar em diversas regiões a participação no 26M – Dia Nacional em Defesa da Educação, com atividades, atos e trancaço de ruas. “Nós, da Oposição Alternativa, entendemos a necessidade do 26M para fortalecermos a luta em defesa da Educação rumo à construção de uma greve geral contra os ataques dos governos municipais, estaduais e federal”, destacou.

 

Após essas ações, a partir das 18h, os professores se somarão à vigília que ocorre em frente à Secretaria da Educação, com a exigência de reabertura de negociações.

 

Na sexta-feira (27) ocorre nova assembleia da categoria, às 14h, no vão livre do Masp, na avenida Paulista.

 

Os professores da rede estadual reivindicam 75,33% de reajuste salarial, rumo ao piso do Departamento Intersindical de Estatística para Estudos Socioeconômicos (Dieese), por 20 horas de trabalho, equiparação salarial com os demais profissionais com formação de nível superior, redistribuição de alunos por sala de aula, contra a superlotação, contra a contratação precária, melhores condições de trabalho e infraestrutura nas escolas, entre outras reivindicações.

 

No Pará, professores também entram em greve a partir dessa segunda

 

Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (20), os professores da rede do estado do Pará decidiram deflagrar greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (23).

 

Segundo Abel Ribeiro, do Luta Educador e dirigente da CSP-Conlutas Pará, as principais reivindicações são: pagamento imediato do piso, lotação na jornada sem perda salarial, reforma das escolas, eleições diretas para diretor e pagamento das dívidas da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) com servidores.

 

A CSP-Conlutas defende a unificação todas essas lutas e a participação no dia Nacional em Defesa da Educação em 26 de março. Vamos fortalecer essas mobilizações!


Fonte: CSP-Conlutas
Edição: CSP-Conlutas

Fotografia: Roney Domingues

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