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Professores e técnicos da UFPA entram em greve amanhã (28)

Professores e servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Pará (UFPA) entram em greve amanhã (28). O movimento grevista, que ocorre em todo o país, é uma resposta ao governo federal, que até o momento não sinalizou com qualquer aumento salarial para os próximos anos, e se recusa a atender a pauta de reivindicações das categorias e a rever os cortes no Orçamento das Universidades federais, que já ultrapassam 30%.

 

O primeiro dia da greve na UFPA será marcado por uma mobilização de docentes, servidores técnico-administrativos e estudantes, a partir das 7h30, no portão da Estação de ônibus da Universidade. No local, as categorias farão um ato público, com faixas e panfletos explicando os motivos do movimento grevista. Às 11 horas, os professores irão instalar o Comando Local de Greve, na sede da ADUFPA, nos Altos do Vadião. E, às 19 horas, os docentes reunirão com os alunos do período noturno da Escola de Aplicação.


Na Universidade, o clima já é de mobilização. Na manhã de hoje, 27, os docentes se concentraram no portão do ginásio de esportes da UFPA, distribuindo panfletos para mobilizar a categoria para a greve. Um café da manhã foi oferecido pela ADUFPA a quem passou pelo local e o professor Flavius Cunha fez uma apresentação musical. “A greve foi o último recurso encontrado pela categoria. Tentamos dialogar, mas não temos qualquer perspectiva de reajuste salarial para os próximos anos. Por isso, a expectativa é que a greve comece com força nacionalmente, para forçar o governo federal a negociar”, afirmou a professora Fátima Moreira, da diretoria da ADUFPA.

 

Os docentes reivindicam, entre outros pontos, um reajuste linear de 27,3%, uma política de valorização salarial, a reestruturação da carreira e a reversão dos cortes de verbas na educação pública, que já atingiram mais de 30% do orçamento das Universidades federais.

 

A categoria decidiu deflagrar a greve depois de esgotarem os esforços de diálogo com o governo federal. A última tentativa de negociação ocorreu no dia 22 de maio, quando o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) reuniu com o Ministério da Educação (MEC). A reunião terminou sem avanços concretos, com apenas a promessa por parte do MEC de, novamente, estudar a pauta de reivindicações, sem assumir um prazo para apresentar respostas.

 

No último dia 14 de maio, em conjunto com as demais entidades do serviço público federal, o ANDES-SN já havia reunido com os representantes dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e do Trabalho e Emprego (MTE), mas o governo não se comprometeu a atender qualquer ponto das reivindicações apresentadas, e sequer sinalizou com propostas de aumento salarial para os próximos anos.


Fonte: ADUFPA


*Com edição de ADUFPel  


Foto: ADUFPA

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