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Notícia

Projeto Usina Feminista produz máscaras de proteção individual e ajuda comunidades em situação de vulnerabilidade

Desde o início da pandemia de Covid-19, as atividades do projeto cooperativo Usina Feminista - que busca a capacitação e a formação de mulheres em moda e costura - estavam paralisadas. Foi então que equipe passou a dedicar-se, desde 8 de abril, à produção de máscaras de proteção artesanais como uma forma de preservar a saúde das trabalhadoras e dos trabalhadores. O espaço utilizado pelo projeto foi adaptado e a equipe reduzida. 


Para a produção de um modelo de máscara mais confortável e adequado ao rosto, o grupo decidiu seguir as recomendações dos modelos propostos pelo grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e outros indicados pela comunidade científica em geral. O material utilizado é o tecido de malha, que possui um mínimo de 65% a 75% de algodão, confeccionado em camadas triplas, sendo lavável e reutilizável. Além disso, tem uma bolsinha onde pode ser colocado um papel filtro ou toalha para aumentar a proteção. As máscaras são feitas a partir de tecidos rejeitados e vistos como sobras por empresas de grande porte e produção, minimizando os danos causados ao meio ambiente por descarte incorreto desses materiais. 


Uma das colaboradoras do projeto, Marta Rodrigues, explica que as máscaras são parte da prevenção e não substituem nenhum outro tipo de meio de prevenção não farmacêutico. “Junto com o isolamento social, o afastamento das pessoas, também a higienização correta das mãos e a higiene do trato respiratório dentro do possível, o uso da máscara é uma barreira física para contenção do vírus. Ela não é 100% eficaz, mas é mais um modo de auxiliar no combate à contaminação, ao contágio e a propagação do vírus”. 


A cada kit vendido, um é doado às comunidades vulneráveis

A Usina produz de 100 a 200 máscaras por dia, que são vendidas em kits com duas máscaras do mesmo tamanho por R$ 15, que podem ser P, M ou G (adulto), 2, 6 ou 10 (infantil). A cada kit comprado, outras duas máscaras e um sabão são doados automaticamente às comunidades em situação de vulnerabilidade socioeconômica em Pelotas. 


Os kits são entregues a líderes comunitários, ONG's e projetos locais que atuam dentro das comunidades, por entender que são eles os mais capacitados para reconhecer as necessidades e montar estratégias adequadas de distribuição das máscaras, respeitando o protagonismo popular.


Até então, foram destinados à Comunidade Beneficente Tradicional de Terreiro Caboclo Rompe Mato Ilê Axé Xangô e Oxalá (CBTT), no bairra Jardim Europa, onde a responsável é a Yalorixá Gisa de Oxalá que presta assistência também ao bairro Bom Jesus. Junto a outros professores voluntários, a Yalorixá Gisa dá aulas de apoio em seu terreiro para crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizado, bem como faz distribuição de alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade. 


Como adquirir?

As encomendas devem ser feitas, preferencialmente, por meio das redes sociais do projeto. Bata procurar por “Usina Feminista” no Instagram ou no Facebook e enviar uma mensagem. A equipe solicita que o pagamento seja por transferência bancária para que haja menor contato possível na entrega. São aceitos Banco do Brasil, Caixa, Banrisul, Nubank e Picpay.  


As entregas são feitas por uma equipe preparada para evitar o contato e é cobrada uma taxa de entrega de R$ 2 na região mais central do município de Pelotas e R$ 8 no Laranjal e bairros distantes. Na compra acima de cinco kits, não há taxa de entrega na região central. 


A Usina

A Usina Feminista é um  projeto  cooperativo  de  capacitação e formação de mulheres pelotenses em  moda  e  costura,  com  o  objetivo  de  auxiliar  nos seus sustentos sem exposição a situações de  violência  ou  degradantes, sem  exploração e  sem precarização   do   trabalho.  O projeto atua com produção solidária,  sendo  mais  voltada  para  o  setor  do  vestuário. A equipe é formada por docentes, técnica-administrativas e estudantes da UFPel.


Assessoria ADUFPel

Foto: Divulgação Usina Feminista

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