Reafirmando a busca pela unidade, tem início o 39° Congresso do ANDES-SN
A chuva deu uma trégua em São Paulo (SP) na manhã desta terça-feira (4) para o início do 39° Congresso do ANDES-SN. O evento, maior instância deliberativa do Sindicato Nacional, ocorrerá até sábado (8), no campus Butantã da Universidade de São Paulo (USP).
Antes da cerimônia oficial, os delegados e observadores de todo o Brasil assistiram à uma apresentação de slam de poesia do grupo paulistano Letra Preta. Em seguida, foi montada a mesa de abertura. Como de costume o ANDES-SN e a Adusp, Seção Sindical organizadora, convidaram ao Congresso uma série de entidades, coletivos e movimentos que cotidianamente se encontram com o movimento docente nas lutas sociais.
Fizeram uso da palavra representantes do MTST, do MST, da Anfop, do CFESS, do Núcleo de Consciência Negra da USP e da Rede Não Cala da USP. Também intervieram o DCE da USP, a UNE, a ANPG, a Fenet, o Sintusp, o Sinasefe, a Fasubra, o Fórum das Seis, a CSP-Conlutas, a Regional SP do ANDES-SN e a Adusp. Em comum entre as falas, a necessidade da construção da unidade na luta para combater os ataques de Bolsonaro e dos governos estaduais e municipais.
Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN, deu as boas-vindas aos docentes de todo o Brasil que se locomoveram até São Paulo para participar do Congresso. Iniciou a fala citando a greve dos petroleiros e as três recentes greves estaduais construídas pelo ANDES-SN no Piauí, na Bahia e no Paraná, ressaltando a importância da mobilização e da luta dos trabalhadores como forma de resistência aos ataques dos distintos governos.
Citou a importância da construção da unidade na na luta. Lembrou, também, das mobilizações que virão no 8 de Março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. E terminou citando o cantor cearense Belchior para criticar a violência policial e o aumento da população de rua na cidade de São Paulo. “Com muita alegria e muita satisfação declaro aberto o 39º Congresso do ANDES-SN”, disse.
Lançamentos
Foram lançadas também as novas edições da Revista Universidade e Sociedade e das Cartilhas do Grupo de Trabalho de Política Educacional (GTPE). Além da Universidade e Sociedade periódica, também foi apresentada uma edição especial focada na América Latina, com textos em português e em espanhol.
Outra novidade apresentada foi o aplicativo do ANDES-SN, que serve para facilitar o acesso às informações do Congresso e às notícias. O aplicativo pode ser baixado para Android e IOS. No site do Sindicato Nacional também será disponibilizada uma Linha do Tempo que tem como objetivo divulgar registros históricos do ANDES-SN.
O Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS) também subiu ao palco para lançar dois folders, um sobre os GTs do ANDES-SN e um institucional. O Centro de Documentação (CEDOC) divulgou, ainda, dois livros sobre a história do ANDES-SN. Outras publicações lançadas foram a Cartilha de Previdência Complementar nos Estados e o InformANDES Especial do Setor das Estaduais e Municipais (IEES/IMES).
Números do Congresso
Até agora estão credenciados:
81 seções sindicais
442 delegados
166 observadores
34 diretores
12 convidados
654 participantes (no total)
Próximos passos
Essa é a segunda vez que a Adusp recebe o evento. Antes, a seção sindical paulista organizou o 8º Congresso do ANDES-SN, em 1989. O tema central é “Por liberdades democráticas, autonomia universitária e em defesa da educação pública e gratuita”.
O Congresso continua na tarde desta terça com a discussão do Tema 1: Conjuntura e Movimento Docente.
Assessoria ADUFPel