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Rodoviários entram em greve em Pelotas: entenda a situação

Atualizada em 2/12


Na noite de 25/11, após votação em assembleia, os rodoviários de Pelotas deliberaram a entrada em greve. A categoria reivindica aumento de 12%, vale-alimentação de R$450 e plano de saúde. A partir da meia noite nenhum ônibus saiu das garagens das empresas de transporte urbano.

 

Entenda a situação

 

O indicativo de greve não é novo. Segundo Éder Blank, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Pelotas, desde outubro a categoria sinaliza este indicativo e apresenta as demandas aos empresários: “depois da primeira assembleia em que reivindicamos essas demandas, eles [os empresários] não enviaram proposta nenhuma. Depois da segunda eles mandaram a proposta de 6,34% de aumento no salário. Após a terceira assembleia eles mandaram a mesma proposta de 6,34%, então foi deflagrado o indicativo de greve, com a proposta deles sendo rejeitada pela categoria. Depois disso se votou pela greve”.

 

A adesão é de 100% e os trabalhadores pretendem permanecer em greve até que haja uma proposta por parte dos empresários que realmente satisfaça as necessidades básicas dos trabalhadores. É importante frisar que os trabalhadores até o momento não possuem plano de saúde e não recebem vale-alimentação, apenas um percentual do salário que seria para esse fim, mas que não é padronizado e não é suficiente (cerca de R$100). Rodrigo Soares, motorista, comenta que o vale-alimentação e o plano de saúde são essenciais para qualquer trabalhador.

 

Sobre os prejuízos à comunidade pelotense, que fica por enquanto sem transporte público, tanto Rodrigo quanto Éder dizem que, assim que os empresários se manifestem e atendam as demandas da categoria, os trabalhadores estarão felizes em voltar ao trabalho: “O objetivo é que tenhamos um acordo o quanto antes com as empresas para não deixar a população sem transporte público”, diz Éder.

 

Até o momento do fechamento desta matéria (por volta das 10h dia do dia 26/11), no entanto, os empresários ainda não haviam chamado a categoria para conversar.


Justiça determina que rodoviários coloquem frota mínima nas ruas 


O Tribunal Regional do Trabalho (TRT), através de liminar publicada na quarta feira (26/11), determinou que os rodoviários voltem a trabalhar com pelo menos 60% da frota nos horários de pico e 30% nos demais horários. A decisão, determinada pela desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, vice-presidente do TRT a 4ª Região (RS), atendeu ao pedido de liminar feito pelo Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Pelotas.

 

Está prevista para o dia 27/11, na sala 506 do TRT-RS, às 15h, em Porto Alegre, reunião de mediação entre trabalhadores e empresários.



Abono de faltas na UFPel 

Sobre a situação da comunidade acadêmica da UFPel, Larissa Braga, presidente da Comissão Eleitoral do DCE, informa que, ontem, representantes dos estudantes e membros da Comissão Eleitoral entregaram na reitoria da universidade um documento pedindo para que sejam abonadas as faltas dos alunos, já que muitos estão com dificuldades para chegar no local de aulas, principalmente no campus do Anglo. O documento foi avaliado na manhã de hoje, durante reunião do Conselho Coordenador do Ensino, da Pesquisa e da Extensão (COCEPE) e a decisão foi por atendê-lo. Além disso, na reunião também foi deliberado que os docentes deverão evitar avaliações e trabalhos durante o período de greve dos transportes.



Eleição ao DCE é transferida

Prevista inicialmente para ocorrer entre esta quarta e quinta-feira, a eleição ao Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) foi transferida para terça (02) e quarta-feira (03) da próxima semana. Já que muitos estudantes dependem do transporte coletivo para se deslocar aos locais de votação. 


60% da frota volta a circular em horários de pico

Na manhã esta sexta-feira (28), de acordo com determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), começou a circular em Pelotas parte da frota de ônibus. Os grevistas devem colocar em funcionamento 60% do serviço de transporte público nos horários de pico (das 6h às 8h30 e das 17h às 19h30) e 30% nos demais horários. 

Em assembleia realizada na noite de ontem (27), membros do sindicato dos trabalhadores decidiram manter a paralisação no transporte coletivo. A proposta levada à votação foi de reajuste de 6,35% (índice da inflação no período) e aumento de aproximadamente 19,79% no vale-alimentação, menos do que foi inicialmente pedido pela categoria, que solicita 12% de aumento nos salários, vale-alimentação padronizado de R$ 450,00 e plano de saúde.


Prefeitura dá 72 horas para que a greve termine

No dia 1/12, a Prefeitura de Pelotas deu o prazo de três dias para que a paralisação dos rodoviários termine. Caso isso não ocorra, uma contratação emergencial de vans será realizada. O transporte alternativo custará R$3,50 e percorrerá as principais e mais movimentadas linhas da cidade.


Acompanhe pelo site da ADUFPel e através da nossa página no facebook os desdobramentos da greve.

 

Assessoria ADUFPel.

 

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