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Servidores públicos federais paralisam atividades na Argentina

Servidores públicos federais argentinos paralisaram as atividades na última terça-feira (27) e realizaram diversos protestos pelo país para pressionar o presidente da Argentina, Mauricio Macri, a reabrir as negociações salariais com os servidores. A principal manifestação se concentrou na Praça de Maio,no centro da cidade de Buenos Aires, em frente à Casa Rosada – residência oficial do presidente.

Milhares de trabalhadores, entre eles, professores, médicos, funcionários de saúde e, ainda, estudantes de todo o país reivindicavam a reposição inflacionária para o salário dos servidores federais. Este ano, a inflação deve chegar a 43%, enquanto os reajustes salariais estão, em sua maioria, abaixo dos 35%. A política de ajuste fiscal adotada por Macri também é questionada, assim como as altas taxas de desemprego no país. Os manifestantes exigem mais verbas para as áreas sociais, como a Saúde e a Educação.

 Em agosto deste ano, mais de um milhão de educadores trabalhadores de todos os níveis de educação da Argentina, entre eles os docentes universitários, realizaramum dia de paralisação das atividades com grande adesão das categorias para cobrar reposição salarial de acordo com a cesta básica, investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública e o fim do imposto sobre os salários dos trabalhadores, além da reposição salarial e a implementação integral do Acordo Coletivo de Trabalho.

Novas paralisações e greve geral

 Após a paralisação do dia 27, representantes do Sindicato dos Docentes das Universidades Nacionais (Conadu Histórica), filiado a Central dos Trabalhadores da Argentina (CTA), se reuniram em frente ao Ministério da Educação, na quinta-feira (29) para pressionar o governo pela reabertura das negociações. Sem respostas efetivas do governo, os docentes deliberaram pela paralisarão das atividades nas universidades do país nos próximos dias 4, 13 e 14 de outubro. Luis Tiscornia, secretário-geral do Conadu, disse que as próximas ações de luta dos docentes serão anunciadas na próxima semana. “Iremos fazer uma greve nacional e vamos defender nossos salários”, disse.

Também contra o ajuste fiscal imposto pelo governo Macri, a Confederação Geral do Trabalho (CGT) está convocando uma nova greve nacional na Argentina para outubro, mas ainda não estabeleceu a data.

 

*Com informações CTA e Agence France Presse (AFP). Imagem Agência CTA.

 

 

Fonte: ANDES-SN

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