Setor das Federais denuncia destruição do serviço público e define paralisação no dia 14 de setembro
No dia 18 de agosto, aconteceu reunião do Setor dos docentes da Instituições Federais de Ensino (Ifes) em Brasília (DF). Participaram, pela ADUFPel-SSind, os diretores Renato Waldemarin e Luiz Henrique Schuch. Além da análise de conjuntura e dos encaminhamentos relativos à reunião ampliada do Fórum dos Servidores Públicos Federais (SPF), as e os docentes presentes definiram 14 de setembro como dia de paralisação e elaboraram uma nota sobre a destruição do serviço público, que se intensifica no atual governo de Michel Temer.
No documento, posicionam-se contra as reformas da previdência e pela revogação da reforma trabalhista e da terceirização. Ainda, denuncia a falácia de apontar o serviço público como gerador do déficit fiscal. A escolha do governo, conforme apontam, é a do achatamento da carreira, dificultando mais as progressões e promoções, além da extinção e 60 mil cargos públicos. Enquanto isso, entre 2011 a 2018, “as desonerações destinadas pelos governos para os empresários foi de um montante de 480 bilhões de reais e o novo REFIS vai gerar desonerações fiscais para empresas privadas no montante de 543 bilhões de reais”, beneficiando, assim, os empresários, banqueiros e latifundiários em detrimento da população, que sofre cada vez mais as consequências do sucateamento da saúde, educação e previdência.
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Paralisação
A paralisação em 14 de setembro é uma das atividades do calendário de lutas aprovado pelo Setor das Ifes. Haverá rodadas de assembleias nas seções sindicais, até o dia 6 de setembro, para debate estratégias de combate aos ataques aos trabalhadores e aos serviços públicos e deliberação sobre a paralisação. Ainda, na primeira semana de setembro, as/os docentes realizarão mobilizações para pressionar parlamentares, nos estados, a votar contra a PEC 287/2016, que prevê a destruição da Previdência Social.
Assessoria ADUFPel