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Setor das IFES aponta nova data para a greve unificada dos Servidores Públicos Federais

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Foto: Arquivo ANDES-SN

Representantes das seções sindicais e da direção do ANDES-Sindicato Nacional participaram, presencialmente, na última sexta-feira (22), da reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). O encontro pautou, majoritariamente, a greve nacional unificada dos Servidores Públicos Federais e a construção do encontro de instituições sob intervenção do governo federal. 


A reunião iniciou com os informes nacionais e locais, que abrangeram análise de conjuntura; construção da greve, com definição de uma nova data para a deflagração; o resultado da Vigília constante no Ministério da Economia; entre outros assuntos. 


Os diretores que representaram a ADUFPel, Diogo Rios e Elaine Neves, relataram as deliberações da última Assembleia Permanente da ADUFPel, de 18 de abril, que aprovou manter o posicionamento de construção da greve nacional, em acordo com a agenda de mobilização do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). 


Também comunicaram as ações que têm ocorrido em Pelotas, como a construção de um dossiê sobre a situação da UFPel e o agendamento de uma audiência com a Reitoria, além do empenho que tem sido disposto para fortalecer a construção do movimento paredista e o apoio às mobilizações nacionais, chamadas pelo ANDES-SN. 


Segundo Diogo, a reunião do Setor foi marcada por longa discussão sobre a conjuntura e apontamentos acerca das dificuldades de mobilização. Representantes das seções sindicais expuseram preocupações muito semelhantes em relação à mobilização da base; a dúvidas sobre se as condições para deflagração da greve seriam suficientes, por consequência de calendários letivos distintos e um cenário político muito duro; e às adversidades postas pelo retorno presencial. 


“Reconhecemos a tensão que tem sido vivida em muitas das IFES, seja em relação ao retorno presencial - em suas condições práticas, obrigatoriedade de passaporte vacinal e falta de condições estruturais para receber alunos e professores com segurança - seja em relação às dificuldades de permanência dos estudantes em função do agravamento da crise econômica no país, em que muitos estão sem condições mínimas de sobrevivência”, enfatizou Diogo. 


Encaminhamentos

A partir das discussões, o Setor das IFES definiu a realização de uma rodada de assembleias até 17 de maio, para que os encaminhamentos sejam levados à nova reunião do Setor no dia seguinte (18), apontando o indicativo de deflagração da greve para 23 do mesmo mês. O Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) também aprovou o início da greve para o mesmo período. 


Ainda, o Setor indicou os dias 11 e 12 de maio para o encontro das 22 instituições que estão sob intervenção do governo federal. A realização do evento foi aprovada no 40º Congresso do ANDES-SN, como parte de uma campanha nacional contra as medidas autoritárias do governo Bolsonaro nas IFES, além da criação de um espaço permanente de mobilização e articulação.


No primeiro dia, será lançado um dossiê sobre a temática e aspectos jurídicos e no segundo haverá uma mesa para debater as consequências das intervenções para o ensino, a pesquisa e a extensão, encerrando com um ato, durante a tarde, em frente ao Ministério da Educação (MEC), e tentativa de audiência pública para discutir o assunto na Câmara dos Deputados. 


Greve se espalha pelo país

Algumas categorias de servidores públicos federais já entraram em greve. Os trabalhadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão paralisados desde o dia 23 de março e reivindicam reposição de 19,99% nos salários. As atividades estão suspensas nos 26 estados. 


Os auditores da Receita Federal entraram em greve em 27 de dezembro de 2021. Os funcionários pedem a regulamentação da Lei 13.464, de 2017, que trata da instituição de um bônus de eficiência, o retorno de R$ 1,2 bilhão equivalente a mais de 50% do orçamento do órgão, e requerem a abertura de concurso público.


Assessoria ADUFPel 

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