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Notícia

Terceirizados da UFG de Jataí estão em greve há mais de um mês

Os trabalhadores terceirizados da Universidade Federal de Goiás (UFG) do campus de Jataí estão em greve há mais de um mês em decorrência do atraso de três meses no pagamento de salários e benefícios como transporte e alimentação. 


De acordo com Fernando Santos, presidente da Associação dos Docentes do campus de Jataí (AdCaj Seção Sindical do ANDES-SN), a greve dos funcionários é legal e legítima, já que eles lutam pelo pagamento dos salários atrasados e pelo repasse integral da folha de pagamento referente ao mês de fevereiro. “Essa é uma categoria fragilizada. Com a ajuda do movimento estudantil, os terceirizados conseguiram colocar na pauta do Conselho Diretor as reivindicações da trabalhadores e conseguiram reverter a decisão de cortes de pontos dos funcionários em greve”, conta.


O presidente da AdCaj SSind explica que a empresa terceirizada, Impacto, alegou que a universidade não tem feito o repasse de verbas para os pagamentos dos trabalhadores. A UFG, segundo Santos, informou que os pagamentos foram feitos. Além dos salários atrasados, os trabalhadores em greves estão sendo ameaçados pelo corte de ponto, o que já aconteceu em fevereiro, na folha de pagamento enviada pela UFG à empresa. “Pela gestão do contrato [com a Impacto] há um técnico federal que avalia o ponto. Ou seja, o corte não foi realizado pela empresa contratada. O corte partiu da própria direção”, diz.


Apoio

O Conselho Diretor da Regional Jataí publicou na quarta-feira (18), uma moção de apoio em defesa dos trabalhadores terceirizados da UFG de Jataí. No texto é exigido o pagamento imediato de todos os salários e benefícios atrasados dos trabalhadores e que não haja mais nenhum atraso até o fim do contrato da empresa prestadora de serviços com a universidade. Assim como “que as folhas de pagamento sejam encaminhadas por esta Universidade à empresa terceirizadora (Impacto) sem os cortes nos pontos referentes aos dias de paralisação. Caso já tenham sido encaminhadas com os cortes, que seja feita uma retificação destes documentos, desta vez sem os respectivos cortes nos pontos”, afirma.


Em apoio aos terceirizados, o Conselho Diretor deliberou pela paralisação das atividades administrativas das Coordenações dos Cursos até que a referida situação seja completamente restabelecida.


Fonte: ANDES-SN


Foto: UFG


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