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Todas Por Elas: mulheres saem às ruas contra cultura do estupro

Na quarta-feira (1), mulheres de todo o país saíram às ruas para participar da manifestação Todas Por Elas, em repúdio à cultura do estupro e ao machismo. Houve protestos em mais de 20 cidades, de acordo com a CSP-Conlutas. A manifestação foi organizada após uma menina de 16 anos ser estuprada por 33 homens no Rio de Janeiro e o vídeo da agressão sexual ter sido divulgado nas redes sociais.

Janaína Rodrigues, do Movimento Mulheres em Luta (MML), que é filiado à CSP-Conlutas, comentou os motivos que levaram as mulheres às ruas das principais cidades do país. “No Brasil inteiro ocorreram manifestações de mulheres, indignadas com os estupros coletivos e com o assédio sexual, em defesa do direito ao próprio corpo e em defesa da liberdade. Lutamos contra os governos, que negligenciam os direitos das mulheres. Queremos investimento nos programas de combate à violência contra as mulheres”, disse a representante do MML.  A Coordenação Nacional da central, reunida no final de maio, aprovou a participação nas manifestações Todas Por Elas, e compôs os atos realizados na quarta-feira.

Em São Paulo (SP), o ato reuniu 15 mil pessoas. A concentração do ato começou na Avenida Paulista. Um jogral lembrou que, a cada onze minutos, uma mulher estuprada no Brasil. Em seguida, as manifestantes começaram a contar até chegar ao número 33, em referência à quantidade de estupradores. O trajeto seguiu pela Avenida Paulista, passou pela Rua Augusta e terminou na Praça Roosevelt. Temas como legalização do aborto e o combate à homofobia e ao racismo também foram lembrados através de faixas e palavras de ordem.

Houve manifestações também no interior paulista. Mulheres saíram às ruas em Bauru, Araraquara e Botucatu. Em Brasília (DF), estudantes da Universidade de Brasília (UnB) organizaram uma manifestação na instituição. Em Belo Horizonte (MG), a manifestação reuniu mais de mil pessoas na Praça Sete. No interior mineiro, houve atos em Poços de Caldas e em Pouso Alegre.

No Rio de Janeiro (RJ), o ato teve início na Candelária e caminhou até a Zona Norte da cidade. Participaram mais de 10 mil pessoas que, além de criticar a cultura do estupro, também criticaram o delegado Alessandro Thiers, primeiro responsável pelo caso, por assediar a vítima do estupro. Em Vitória (ES), mais de mil pessoas participaram da manifestação, que saiu da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) em direção à Assembleia Legislativa.

Em Porto Alegre (RS) mais de 5 mil pessoas foram à Esquina Democrática, no centro da cidade, protestar contra a cultura do estupro. Os presentes, assim como nas outras capitais, também reivindicaram a saída de Fátima Pelaes da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Fátima declarou, recentemente, que é contrária ao aborto até em casos de estupro.

 

ANDES-SN divulga nota contra estupro coletivo

A diretoria do ANDES-SN divulgou, nesta quinta-feira (2), uma nota de repúdio ao estupro coletivo contra a jovem do Rio de Janeiro. Na nota, a diretoria do Sindicato Nacional lembra que o caso ocorrido não é um fato isolado, e é decorrente da cultura machista e heteronormativa do estupro. O ANDES-SN pede rigorosa apuração dos fatos e punição a todos envolvidos.

 

*Com informações de CSP-Conlutas, Sul21, Agência Brasil e G1. Imagem de Aduff-SSind, EBC e Sul21.

 

Fonte: ANDES-SN

 

 

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