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Notícia

Trabalhadores e estudantes unem-se em defesa da educação e da Previdência

Nesta terça-feira (13), docentes, técnico-administrativos e estudantes paralisaram as atividades em protesto contra os ataques do governo federal à Previdência e à educação, que incluem os cortes orçamentários e o projeto Future-se. Atos ocorreram em todas as capitais do país e em diversos municípios. A Greve Nacional da Educação foi construída por entidades sindicais e movimentos estudantis. 


Em Pelotas, a população ocupou o largo do Mercado Central em um grande ato público, e, logo após, saiu em caminhada pelo centro da cidade. A paralisação das categorias da UFPel na data foi deliberada em Assembleia Geral, convocada pela ADUFPel-SSind, pelo ASUFPel-Sindicato e pelo Diretório Central de Estudantes (DCE), realizada no dia 18 de julho no auditório do campus II.


Em Brasília (DF), mais de dez mil pessoas participaram do ato que teve início pela manhã. A manifestação contou com o reforço da 1º Marcha das Mulheres Indígenas, organizada com o objetivo de dar visibilidade e reconhecimento à luta das mulheres indígenas e contra as mudanças na política da saúde indígena.


“Na tarde de ontem, a comunidade pelotense denunciou mais uma vez seu descontentamento com as políticas de desmonte do serviço público. Com o protagonismo dos estudantes, e o apoio de várias organizações sindicais e sociais, reiterou sua disposição para a luta.  A ADUFPel não estaria de fora, e reafirmamos nosso compromisso com a educação pública e com a defesa dos trabalhadores, numa luta constante pela construção de uma sociedade mais justa e fraterna”, ressalta a presidente da ADUFPel-SSind, Celeste Pereira. 


Fortalecimento da luta

A Greve Nacional da Educação buscou fortalecer a luta contra as sucessivas medidas adotadas pelo governo federal que colocam em risco as instituições federais de ensino superior (IFES). Em menos de um ano de governo, os mais recentes ataques do governo, como o projeto Future-se - que pretende destruir a autonomia e busca a privatização das IFES - e o novo corte anunciado para o Ministério da Educação, no valor de R$ 348,4 milhões, tem agravado ainda mais a situação da educação no país. 


Na UFPel, o funcionamento da instituição está em risco e só será garantido se houver nova liberação de recursos. A verba de custeio, que é utilizada para despesas do dia a dia (energia elétrica, aluguéis, serviços terceirizados e assistência estudantil), esgotou-se. O valor liberado ao longo do ano, até o momento, pelo Ministério da Educação (MEC), de R$ 39 milhões, já foi utilizado. A última liberação de verba ocorreu há mais de 20 dias.


Greve do Setor da Educação

Em relação às ofensivas do governo federal, o ANDES-SN apontou, em reunião conjunta dos setores das Instituições Federais, Estaduais e Municipais de Ensino, no final de julho, a necessidade de construção de uma greve do Setor da Educação. Foi indicada às seções sindicais a realização de assembleias até o dia 22 de agosto. A ADUFPel-SSind irá realizar Assembleia Geral na próxima terça-feira (20), no auditório da faculdade de Direito da UFPel. Em breve divulgaremos mais informações. 


Acesse o álbum fotos do ato em Pelotas em nosso site e Facebook


Assessoria ADUFPel e ANDES-SN

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